Atração turística deve receber mais de 5 mil pessoas.
Idade faz dele o terceiro teleférico mais antigo do mundo.
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O bondinho do Pão de Açúcar, um dos mais conhecidos cartões postais do Rio, faz aniversário neste sábado (27). A atração turística completa 100 anos, o que faz dela um dos mais antigos teleféricos do mundo e o primeiro do Brasil.
Como mostrou o Bom Dia Rio, durante esse fim de semana de comemorações, o Morro do Pão de Açúcar deve receber mais de 5 mil pessoas. Na festa, neste sábado (27), serão distribuídas 2 mil fatias de bolo, das 10h às 17h. Na bilheteria haverá um contador e a cada 100 pessoas, o centésimo visitante ganhará uma lembrancinha. No domingo (28) está prevista a inauguração de uma exposição com fotos e projeções com imagens da construção e da inauguração a partir de 1908.
Há um século um elemento construído pelo homem complementa a paisagem de belezas naturais - uma das mais famosas do mundo. Erguido por cabos de aço, o bondinho liga o Morro Pão de Açúcar ao Morro da Urca, na Zona Sul. Duas montanhas com mais de 500 milhões de anos. E proporciona a cariocas e turistas um passeio inesquecível.

Mas a ideia que causa tanto encantamento já foi encarada como uma loucura. Em1909, quando o engenheiro Augusto Ferreira Ramos apresentou o audacioso projeto, foi difícil convencer os investidores de que as cúpulas de madeira poderiam viajar entre duas famosas montanhas, transportando muitas pessoas.
Três anos depois, lá estava o teleférico carioca, que de tão parecido com um bonde, ganhou o apelido de bondinho.
O tempo passou, a cidade mudou e em 1972, os bondinhos foram reformados. Ganharam cristal azulado e visão panorâmica e passaram a transportar 75 pessoas a cada quatro minutos.
Atualmente, a primeira linha tem 528 metros e vai até o topo do Morro da Urca. A segunda linha, com 396 metros, leva até o alto do Pão de Açúcar. Lá de cima, até onde os olhos enxergarem, o Rio se apresenta em 360 graus.
E essa paisagem se tornou um ícone, uma marca da cidade da Cidade Maravilhosa. Hoje é impossível falar em Rio de Janeiro sem lembrar do bondinho do Pão de Açúcar.